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Grupo de mulheres do Espírito Santo conhece rede de proteção no RS

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Rede de proteção às mulheres
Especialistas apresentaram às visitantes todo sistema de proteção à mulher no RS - Foto: Divulgação SJDH

Um grupo de mulheres parlamentares e policiais do estado do Espírito Santo conheceu, nessa sexta-feira (4),  a rede de proteção ativada no Rio Grande do Sul. O grupo visitou os serviços prestados pela Secretaria da Segurança Pública (Polícia Civil, Brigada Militar, Susepe e IGP) e Secretaria da Justiça e dos Direitos Humanos (Ônibus Lilás, Centro Estadual de Referência da Mulher Vânia Araújo Machado e Rede Lilás). 

As mulheres estiveram no prédio do Palácio da Polícia onde acompanharam os serviços prestados pela Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM). No Instituto Geral de Perícias (IGP) conheceram a Sala Lilás, com atendimento médico e psicossocial às mulheres vítimas de violência, logo após a agressão. Na Susepe foram informadas sobre o projeto Metendo a Colher, que auxilia nos casos de reincidência da prática de crimes. Também estiveram no Centro Estadual de Referência da Mulher e viram como funcionam os ônibus Lilás. 

À tarde, no Parque Assis Brasil, em Esteio, a comitiva se encontrou com o secretário da Justiça e dos Direitos Humanos, Cesar Faccioli. A secretária extraordinária de Políticas Sociais, Maria Helena Sartori, e a diretora do Departamento de Justiça da SJDH, Nádia Gerhard, também participaram. As mulheres do Espírito Santo foram informadas pela diretora do Departamento de Direitos Humanos da SSP, Patrícia Sanchotene, e pela responsável pelas DEAMs, delegada Viviane Viegas, que no RS os crimes de violência física ainda são os que apresentam os maiores índices (55%) enquanto que a violência psicológica  representa 29 % dos casos e agressão moral 10%. 

A Patrulha Maria da Penha, de outubro de 2012 até junho deste ano, registrou 15 mil atendimentos a vítimas da violência e fez 25 mil visitas, relatou a coordenadora do serviço. Cerca de 180 prisões foram efetuadas decorrentes de descumprimento da  Lei Maria da Penha e 650 monitoramentos de casos considerados prioritários, informou Narjara Silva.   

A diretora do DPM da SJDH, Salma Farias Valêncio, explicou todo o funcionamento da rede de proteção. Relatou que, além do atendimento jurídico, psicológico, serviço social e de segurança, as mulheres são encaminhadas, posteriormente, ao SINE para capacitação profissional. Salma falou ainda da parceria entre Estado e municípios no plano de trabalho visando a socorrer mulheres que não têm acesso aos serviços locais.


Texto: Ascom SJDH
Edição: Léa Aragón/CCom

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