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Território de Paz na Restinga recebe a visita do governador em exercício

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PORTO ALEGRE, RS, BRASIL, 01.10.14: Governador em exercício, Desembargador José Aquino Flôres de Camargo,  visita o Território da Paz, no bairro Restinga. Foto: Claudio Fachel/ Palácio Piratini
José Aquino Flôres de Camargo conheceu as ações sociais desenvolvidas no bairro que, através do RS na Paz, conseguiu - Foto: Claudio Fachel/Palácio Piratini

O governador em exercício, desembargador José Aquino Flôres de Camargo, visitou nesta quarta-feira (1) a Base Comunitária do Território de Paz da Restinga, na zona sul de Porto Alegre. A iniciativa integra o Programa Estadual de Segurança Pública RS na Paz, uma ação que desenvolve trabalho social e policial no bairro, com uma visão humanizada de enfrentamento da violência e de atendimento educativo aos jovens de 12 a 29 anos em situação de vulnerabilidade.

"Eu já conhecia o projeto, mas ver de perto me deixou vivamente emocionado. O que temos aqui é uma demonstração da integração do Estado com a comunidade, exatamente o que a nossa sociedade precisa nesse momento", afirmou o governador.

No local, José Aquino foi recebido por jovens que integram o projeto "Rolezinho Cultural", com apresentação de música e dança. Ele também visitou algumas oficinas de corte e costura e pode conversar com os jovens da comunidade.

A Restinga foi o primeiro bairro a receber o Território de Paz, em 2011. Atualmente, existem quatro Territórios em Porto Alegre, atendendo 7 mil jovens. No Estado, são dez.

"Em três anos, conseguimos desenvolver uma experiência extremamente positiva. Aqui nós temos uma ação de polícia comunitária e de investimento social. O trabalho educativo ocupa o jovem em tempo integral, evita a evasão escolar e oferece formação profissional", explicou o coordenador do RS na Paz, Robério Corrêa.

Corrêa destacou como um dos resultados práticos o fato de que a Restinga, um dos bairros com elevados casos de homicídios em Porto Alegre, conseguiu estabilizar estes índices em 2014, ou seja, eles não aumentaram e até foram estancados por um período. "O bairro chegou a ficar até 47 dias sem registrar nenhum homicídio durante o final de agosto e o mês de setembro, o que demonstra o acerto de ações associadas entre comunidade e Estado na articulação de atividades de polícia e programas sociais", disse o coordenador. "O RS na Paz promove os direitos humanos e a cidadania na comunidade”, completou. 

Texto: Anamaria Bessil
Edição: Redação Secom 

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